Secretaria de Agricultura defende manutenção da prática da vaquejada na Bahia
Segundo estimativas da Associação Baiana de Vaquejada, atualmente são
realizados mais de quatro mil eventos no estado, movimentando R$ 800
milhões por ano, e gerando cerca de 720 mil empregos, sendo 120 mil
diretos e 600 mil indiretos
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Foto arquivo: Raimundo Mascarenhas |
A Secretaria da Agricultura do Estado (Seagri) vem a público
posicionar-se favoravelmente à prática esportiva da vaquejada, atividade
secular inerente as tradições culturais da pecuária do Brasil, e de
alto valor econômico para o Estado. A equideocultura é a segunda
atividade econômica da pecuária nacional, e a Bahia possui o 1º plantel
de equídeos nacional (Equinos, Muares e Asininos), o que contribui
significativamente para a economia regional do setor agropecuário,
responsável pela geração de milhares de postos de trabalho.
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Foto arquivo: Raimundo Mascarenhas |
Segundo estimativas da Associação Baiana de Vaquejada, atualmente são
realizados mais de quatro mil eventos no estado, movimentando R$ 800
milhões por ano, e gerando cerca de 720 mil empregos, sendo 120 mil
diretos e 600 mil indiretos. Como modalidade esportiva, a vaquejada se
disseminou para outras regiões do território nacional, e hoje é uma
atividade de grande importância na equideocultura do nordeste e do
Brasil, tendo em vista a sua contribuição para o incremento e
desenvolvimento de cavalos atletas, da medicina veterinária esportiva,
da clínica, da reprodução, do diagnóstico de imagem e da doma racional.
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Vaqueja de Serrinha uma das mais tradicionais do Norte Nordeste | Foto: Raimundo mascarenhas |
Regulamentada e fiscalizada por entidades públicas e instituições de
classe, evoluiu ao longo dos anos e vêm se adequando as novas
regulamentações de bem-estar animal, desde o transporte dos bovinos e
equinos, até a sua utilização nos treinamentos e eventos, com o
acompanhamento por profissionais capacitados, que trabalham no
desenvolvimento do esporte em todo Brasil, promovendo a sanidade, o
diagnóstico clínico e reprodutivo, bem como a implementação de medidas
que garantam o bem estar dos animais.
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Parque Maria do Carmo – Serrinha: Foto: Raimundo Mascarenhas |
Na Bahia, a vaquejada é regulamentada pela lei 13.454/15, como
prática desportiva e cultural, que institui normas de proteção, sanidade
e combate aos maus tratos, e regras para o transporte dos animais, além
de outros aspectos, a exemplo da obrigatoriedade do uso de acessórios e
equipamentos de segurança por parte dos competidores; assistência
médica veterinária para os bovinos e equinos; instalações adequadas para
recepção e descanso dos animais, com disponibilidade de água e comida
de qualidade, e pistas adequadas à prática do esporte, com o objetivo
de para evitar possíveis lesões, como em qualquer outro evento
esportivo.
Fonte: SECOM- BA
Secretaria de Agricultura defende manutenção da prática da vaquejada na Bahia
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