Caso Ienata Rios: delegado pede quebra de sigilo telefônico do noivo suspeito do crime
O delegado Sérgio Araújo Vasconcelos disse que nos próximos 15 a 20 dias deverá elucidar o crime e dar uma resposta a sociedade.
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| Delegado disse que Cássio em nenhum momento mostrou-se abalado com a morte de quem diz que tanto amava | Foto: Raimundo Mascarenhas |
A delegacia de Riachão do Jacuípe pediu a quebra de sigilo dos
celulares da professora de inglês assassinada no último domingo (3) e do
seu noivo, Cássio Fabrício que é o principal suspeito. Sérgio
Vasconcelos, o delegado à frente do caso, espera que os registros
telefônicos auxiliem na investigação.
Segundo Vasconcelos, a justiça já deferiu seu pedido. “As operadoras
já foram notificadas pela Justiça, estamos aguardando”, afirma. “As
investigações procedem, estamos colhendo depoimentos de pessoas próximas
da vítima e do suposto autor”,completa.
Ainda conforme o delegado, a polícia cumpriu na tarde desta quinta-feira (7) um mandado de busca e apreensão na casa do noivo.
Cássio nega crime e diz que amava e pretendia ter uma filha
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| Cássio concedeu entrevista ao CN no momento que a perícia fazia o levantamento cadavérico. No momento ainda não era tido como suspeito | Foto: Raimundo Mascarenhas |
O estudante de engenharia Cássio Fabrício disse em entrevista na
cidade de Serrinha que toda essa acusação contra ele não procede, pois
segundo ele tinha uma vida muito linda e muito bela e sempre que tinha
uma discussão logo se falavam e nunca tiveram alteração de voz e que
jamais iria triscar a mão nela.” Quem conhece a minha vida e a vida dela
sabe disso.A gente planejava ter uma filha e que se chamaria Joana”,
afirmou em entrevista.
Cássio alega que no sábado passou o dia com o filho e a ex em um
shopping de Salvador porque era aniversário do filho. Depois retornou
para Dias D’Ávila por volta das 20h, onde foi para uma festa com um
casal de amigos. Diz que chegou em casa por volta das 5h e ficou até 11h
dormindo sozinho em casa, ao acorda ligou pra ela (Ienata) e não
conseguiu mais falar,”depois disso fui almoçar na casa de minha tia, lá
em Dias D’ávila mesmo, quando foi por volta de duas horas da tarde
quando uma amiga me ligou que tinham encontrado ela morta em casa”,
disse.
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| Cássio e Ienata em momento de felicidade. Foto publicada no Facebook da professora |
O suspeito como desde o primeiro momento nega ter matado a noiva, só
desde o primeiro momento a Policia também não apontou ninguém com forte
suspeita se não ele.”Pudemos observar desde o primeiro dia que ele
chegou no local (do crime) que não demonstrava emoção nenhuma. Uma
pessoa fria o tempo todo”, afirma o delegado. Segundo Vasconcelos,
algumas evidências apontam para ao noivo.
“Existem pegadas de sangue no piso da casa (da professora) que
coincidem com as pegadas do pé dele. Coletamos uma cópia da planta do pé
dele para ter a prova pericial. Algumas conversas dele no WhatsApp com a
vítima e conversas da vítima com outras pessoas demonstravam que ela
estava insatisfeita com a relação, porque ele dava muita atenção à
ex-mulher”, relata o delegado.
Outro ponto considerado pela polícia é que na casa da professora
havia um café da manhã intocado no dia do crime. “Tomamos depoimento da
empregada, que informou que a vítima só tinha costume de fazer cuscuz
quando o noivo ia para lá”, diz.
O delegado questiona também como a mesa estava arrumada para um café
da manhã para duas pessoas e ter sido encontrada morta apenas com um
vestido e sem as peças intimas, “só poderia está esperando alguém de
muita intimidade mesmo”, afirmou o delegado, por saber que eles estavam
noivos a cerca de três anos e se encontravam sempre nos finais de
semanas e feriados.
Redação CN
Caso Ienata Rios: delegado pede quebra de sigilo telefônico do noivo suspeito do crime
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