Corpo de PM morto em Euclides da Cunha é sepultado em Irará
Na tarde desta terça-feira (27), o
Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais da Bahia (SINPRF-BA)
resolveu se pronunciar sobre o assunto e contestou a versão da Polícia
Civil sobre o fato.
Militar era casado e deixa mulher grávida. |
O corpo do soldado da Polícia Militar Ubiratan dos Santos Borges, 33
anos, foi sepultado na tarde desta terça-feira (27), no Cemitério
Municipal de Irará. O PM morreu depois de se envolver em uma briga que
resultou também na morte do inspetor da Polícia Rodoviária Federal,
Hamilton Safira Segundo, 42, em Euclides da Cunha, no sábado (24).
Testemunhas contaram para a Polícia Civil que a confusão começou por volta das 2h30, em um bar, quando um homem bebado teria ofendido o PM. Ubiratan estava em um carro, mas desceu do veículo por conta das ofensas.
O homem alcoolizado voltou para o bar, onde estavam o inspetor Hamilton e o primo dele, o promotor Pedro Safira Costa Andrade. Ubiratan deu um soco no rosto do bebado e ele desmaiou. A partir desse momento existem duas versões para a história.
De acordo com a Polícia Civil, Ubiratan estava voltando para o carro quando foi baleado pelo inspetor. “O PM deu as costas e saiu. Quando ele se aproximava do carro, o PRF atirou. Como o PM já estava perto do carro, pegou a arma e revidou”, disse o delegado Miguel Vieira, titular da 25ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Euclides da Cunha). Mesmo baleado com quatro tiros, o PM conseguiu efetuar o único disparo que matou o policial rodoviário.
Colegas contestam versão
Testemunhas contaram para a Polícia Civil que a confusão começou por volta das 2h30, em um bar, quando um homem bebado teria ofendido o PM. Ubiratan estava em um carro, mas desceu do veículo por conta das ofensas.
O homem alcoolizado voltou para o bar, onde estavam o inspetor Hamilton e o primo dele, o promotor Pedro Safira Costa Andrade. Ubiratan deu um soco no rosto do bebado e ele desmaiou. A partir desse momento existem duas versões para a história.
De acordo com a Polícia Civil, Ubiratan estava voltando para o carro quando foi baleado pelo inspetor. “O PM deu as costas e saiu. Quando ele se aproximava do carro, o PRF atirou. Como o PM já estava perto do carro, pegou a arma e revidou”, disse o delegado Miguel Vieira, titular da 25ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Euclides da Cunha). Mesmo baleado com quatro tiros, o PM conseguiu efetuar o único disparo que matou o policial rodoviário.
Colegas contestam versão
Hamilton Safira morreu com um tiro disparado pelo soldado. |
Na tarde desta terça-feira (27), o Sindicato dos Policiais
Rodoviários Federais da Bahia (SINPRF-BA) resolveu se pronunciar sobre o
assunto e contestou a versão da Polícia Civil.
De acordo com a assessoria do sindicato, o PM Ubiratan foi baleado
após sacar uma arma contra o inspetor. “Hamilton levantou-se e
visualizou o PM agressor saindo do local. Foi justamente neste instante
que PM Ubiratan para e volta-se a Hamilton, sacando a arma. Hamilton fez
o que sempre treinou, em vista da injusta agressão, reage atirando”,
diz a nota.
Hamilton e Ubiratan foram socorridos para o Hospital Municipal de
Euclides da Cunha e, em seguida, encaminhados para o Hospital Geral
Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, mas não resistiram ao
ferimento.
O corpo do inspetor foi enterrado, no sábado no Cemitério Jardim da
Saudade, em Salvador. O PM pertencia à corporação há sete anos e deixa a
mulher grávida.
Redação CN * Fonte: Correio24horas
Corpo de PM morto em Euclides da Cunha é sepultado em Irará
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