Criança de 9 meses morre vítima de calazar em Itaberaba
As autoridades de saúde estão em alerta na cidade de Itaberaba devido ao
surto do calazar, doença que já registrou 6 casos no município.
Segundo informações, nos últimos dias duas pessoas foram infectadas no
bairro Campo do Governo e estão em tratamento em Feira de Santana. No
bairro da Roda Viva, uma pessoa também foi diagnosticada com a doença e
outra no bairro da Consic e seguem em tratamento.
Dois casos de morte foram registrados em Itaberaba, Uma das vítimas era
moradora da cidade de Lençóis e estava em tratamento em Itaberaba, a
segunda vitima fatal era uma criança de apenas 9 meses de idade,
moradora do bairro Alameda das umburanas.
A leishmaniose se apresenta de dois tipos: visceral, enfermidade grave e a úlcera de Bauru, doença endêmica da Amazônia.
O calazar canino pode se apresentar de diversas maneiras, mas os
principais sintomas são: queda do pelo, aparecimento de feridas no
focinho, orelhas, rabo, unhas longas e emagrecimento do cão. Então o
animal fica numa situação que você percebe que ele está doente.
O diagnóstico precoce é importante e é realizado com a visita de um
agente de endemias em sua residencia onde realizará um exames rápido
para detectar a leishmaniose. O resultado preliminar sai em 15 minutos.
Dando positivo, uma coleta de sangue é agendada para confirmação em
laboratório.
O exame de contra-prova é necessário, pois, há muitos animais com a sorologia positiva, porém não têm a doença.
Ações de prevenção estão sendo desenvolvidas para evitar a propagação do
calazar em Itaberaba. De acordo com Deivison Almeida, em pronunciamento
em programa de rádio, afirmou que os agentes farão a pulverização em
todas as residencias dos bairros acometidos pela doença para eliminar
possáveis focos.
O Ministério da Saúde não reconhece nenhum tipo de tratamento para
animais infectados e adota apenas a eutanásia como medida. Restando
apenas aos proprietários de animais domésticos, adotar medidas
preventivas contra o mosquito transmissor.
É praticamente impossível acabar com o mosquito transmissor, mas é
preciso combatê-lo. Para isso, devem ser tomadas medidas sanitárias
corriqueiras, como não acumular lixo em casa ou jogá-lo em terrenos
baldios. O lixo atrai “mosquitos” e é na matéria orgânica que eles se
reproduzem. Além disso, é preciso afastar o flebótomo dos animais. Sem a
picada, não há transmissão da leishmaniose.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica o uso de coleira repelente a
base de deltrametrina 4% em cães que habitam em regiões endêmicas da
doença, ou que costumam freqüentá-las. A coleira é específica para
afastar os “mosquitos” dos animais, impedindo a contaminação. Deve ser
utilizada durante todo o tempo, e trocada a cada seis meses para que a
proteção seja eficiente. Existem outros repelentes, na forma de talco,
spray e gotas, que agem de forma similar, porém eles possuem período de
proteção menor.
Fonte; itaberaba Notícias
Criança de 9 meses morre vítima de calazar em Itaberaba
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