Low fodmap: Já ouviu falar? Seu intestino pode te agradecer por isso
Para quem sofre de problemas como flatulência e aqueles incômodos
na região abdominal, a estratégia nutricional low fodmap pode ser uma
grande ajuda, revela nutricionista Dani Borges.
Se
existe algo que incomoda muito qualquer pessoa são aquelas dores na
região abdominal. Para piorar, em algumas dessas crises a pessoa pode
carregar junto um agravante que é a famosa flatulência. No entanto, tal
situação pode ser contornada com mudanças em alguns hábitos, daí não é
necessário se desesperar quando isso acontecer. Uma das soluções mais
eficazes para esta situação é a dieta low fodmap, revela a nutricionista
Dani Borges: “Ela
baseada numa estratégia nutricional voltada para a reprogramação
intestinal. Além disso, ela melhora o funcionamento da microbiota
entérica”.
Vale
lembrar aqui que a sigla “low fodmap” quer dizer baixa quantidade de
açúcar monossacarídeos / dissacarídeos, polióis, oligossacarídeos”,
acrescenta Dani. Ela explica que os alimentos que possuem teor alto
destes elementos podem não ser absorvidos de maneira adequada pelo
intestino delgado, e aí que está o problema: “Ao invés de serem
absorvidos pelo organismo, eles passam a fazer fermentação ali mesmo,
pois quando as bactérias que já estão presentes no nosso corpo acessam a
esses elementos, o usam para produzir energia. O resultado disso é a
produção de gases, que levam a esse desconforto como conhecemos”.
Para
reverter este quadro, Dani Borges recomenda reduzir ou retirar por pelo
menos 60 dias os alimentos ricos em Fodmap. Alguns deles que fazem
parte do dia a dia são: batata doce, brócolis, feijão, abacate, ervilha,
grão de bico, maçã, melancia e pepino, por exemplo. Além destas
comidas, a nutricionista também orienta a retirada de adoçantes e
bebidas alcoólicas. “É importante lembrar que até algumas alergias
respiratórias podem estar atreladas à sensibilidade da flora intestinal,
então a melhora virá para outras partes do corpo também”, detalha.
Somando-se a isso, ela observa que “os chás são excelentes meios para
ajudar a lidar com isso. No caso, os recomendados são de gengibre, verde
e melissa. Também o uso de probióticos é uma boa pedida nestes casos”,
ressalta.
Mas
atenção, todo cuidado é pouco, daí a importância de ter o suporte de um
profissional que possa dar toda a orientação adequada, destaca Dani
Borges: “Se você se identifica com sintomas como distensão abdominal,
flatulência, má digestão, estomago estufado, por exemplo, procure um
nutricionista para te ajudar a entender se você está com a sensibilidade
à esses alimentos. Mas nada de iniciar a dieta sozinho, pois o
protocolo low fodmap é uma estratégia de exclusão e, por isso, é mais
restrita e não deve ser feita sem supervisão de uma pessoa adequada”,
completa.
Low fodmap: Já ouviu falar? Seu intestino pode te agradecer por isso
Reviewed by Aelson fotos
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