Planalto vê Regina Duarte como ‘Sergio Moro’ da Cultura
Depois de o presidente Jair Bolsonaro ter convidado nesta sexta a atriz
Regina Duarte para assumir o lugar de Roberto Alvim na Secretaria de
Cultura, o núcleo duro do Planalto passou a fazer projeções do que será a
gestão da nova secretária.
Entre os ministros mais próximos de Bolsonaro, o sentimento é de que a
alegria demonstrada por Regina, ao receber o convite, já soou como um
“sim” à “convocação” do capitão.
Para a turma que pensa no governo, Regina é um sopro de mudança numa
área que se tornou um foco constante de crises e notícias negativas para
a imagem do Planalto.
Ninguém questiona a qualificação de Regina para assumir a Cultura. Por
ser da área, ela se enquadra, na visão do núcleo palaciano, na chamada
ala técnica do governo. Se juntaria, em patamar de respeito e de
autoridade, a Sérgio Moro, na Justiça, e Tarcísio de Freitas, na
Infraestrutura.
Por transitar muito bem nos dois mundos ora conflagrados, o dos artistas
que se dizem perseguidos e o do bolsonarismo que levanta bandeiras
conservadoras na arte, Regina poderá levar para o governo o equilíbrio e
a ponderação que faltaram ao barulhento antecessor.
“O presidente elogiava Alvim, mas a verdade é que ninguém aguentava mais
a quantidade de confusões que ele gerava na área da cultura para o
governo. Só agenda negativa ofuscando as coisas positivas de outras
pastas”, diz um importante interlocutor palaciano.
Para o Planalto, o “sim” de Regina será uma tremenda vitória para o governo. Uma oportunidade de recomeçar.
Fonte: Veja
Planalto vê Regina Duarte como ‘Sergio Moro’ da Cultura
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