Doze estudantes da mesma escola estadual são finalistas da Olimpíada Nacional em História e disputam a final neste sábado (17) na Unicamp
Os alunos são de Paripiranga no Nordeste da Bahia
Doze estudantes do Colégio Estadual Governador Roberto Santos,
localizado no município de Paripiranga (a 312 km de Salvador), são os
únicos finalistas da Bahia na 11ª Olimpíada Nacional em História do
Brasil (ONHB). Os estudantes embarcaram, nesta sexta-feira (16), para
participar da prova final da competição, neste sábado (17), na
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em Campinas (SP).
A cerimônia de premiação será no domingo (18). A Secretaria da
Educação do Estado tem fomentado a participação dos estudantes da rede
nas olimpíadas estaduais e nacionais, por meio do Programa Bahia
Olímpica.
Os estudantes do Colégio Estadual Governador Roberto Santos foram
selecionados entre os 1.014 inscritos em todo o Estado e formam as
equipes denominadas de: “Tríplice aliança”; “Demônios historiadores”;
“Maria Bonita e os jagunços”; e “O mar vai virar sertão”. Esta última
foi classificada pela organização da olimpíada como a melhor da Bahia
por ter obtido a maior pontuação nas provas realizadas até agora.
Entre os alunos da equipe “O mar vai virar sertão” está Mateus Dias
dos Santos, 19, 3º ano e morador da zona rural de Paripiranga. Ele falou
sobre o significado de participar da final na olimpíada. “Vai ser muito
bom sair do meu Estado com meus colegas para conhecer outras pessoas,
trocar experiências e adquirir novos conhecimentos. Estamos muito
felizes em chegar até a final após passarmos por seis etapas”, disse,
entusiasmado.
A professora de História e orientadora das quatro turmas falou da
satisfação em ter quatro esquipes da escola finalistas. “Começamos com
14 equipes na escola e que chegaram até a última fase, na qual foram
classificadas quatro e isso é muito gratificante, pois mostraremos para o
país que existe um trabalho de qualidade sendo feito na rede estadual
de ensino da Bahia”, afirmou a educadora, que também está acompanhando
os estudantes na viagem.
Mais sobre a olimpíada – A olimpíada teve início em maio com a
participação de 18,5 mil equipes, um total de 73 mil inscritos em todo o
país, atingindo recorde de inscrição. A iniciativa possui seis fases
online, com duração de uma semana cada. As questões de múltipla escolha e
realização de tarefas foram respondidas pelos participantes por meio de
debate com os colegas, pesquisa em livros, internet e orientação do
professor. Cada equipe é composta por um professor de História e três
alunos do 8º ou 9º anos do Fundamental ou todos os anos do Ensino Médio,
pertencentes a escolas públicas e particulares de todos os estados.
Programação – No primeiro dia da final (sábado), as equipes realizam a
prova dissertativa presencialmente durante a manhã. Neste momento, os
professores participam de uma palestra ministrada por um convidado. O
resultado é comunicado na manhã de domingo em uma cerimônia festiva onde
são distribuídas 15 medalhas de ouro, 25 de prata e 35 de bronze, de
acordo com a pontuação. Os demais recebem medalhas de honra ao mérito.
Neste ano, medalhistas de ouro e prata da 11ª ONHB poderão concorrer a
duas vagas no curso de graduação em História da Unicamp.
Sobre a ONHB – A ONHB é um projeto realizado pelo Departamento de
História da Unicamp. Em 2019, em sua 11ª edição, consolidou-se como uma
importante ferramenta de aprendizado do ensino de História. Tem apoio do
CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e
do Programa de Pós-Graduação em História da Unicamp.
Fonte: calila noticias
Doze estudantes da mesma escola estadual são finalistas da Olimpíada Nacional em História e disputam a final neste sábado (17) na Unicamp
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